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Curiosidades

REQUEIMA DA BATATA:

A batata (Solanum tuberosum) foi e é a base da alimentação na Europa, as pessoas da irlanda, especialmente os trabalhadores, comiam cerca de 4 a 8 kg de batata por dia. No ano de 1845 a 1846 houve uma devastadora doença que assolou as lavouras de batata, a phytophthora infestans, a doença foi identificada primeiramente na Bélgica, passado algumas semanas já estava presente na Holanda e em seguida França, logo se espalhou por quase toda Europa, sendo constatado no dia 6 de setembro de 1845 sua chegada na Irlanda, sendo que a queda de produção nesse ano chegou a 25%.


Diversos cientistas e religiosos culpavam "o mal" por ser culpado pela requeima, outros com teorias mais racionais, acreditavam que a coloração acinzentada sobre os frutos era algum tipo de sintoma da doença. No ano de 1846 a doença apareceu 2 meses antes do que a vez anterior e conseguiu dizimar 80% da produção de batata no país, gerando 2 milhões de mortes e 1 milhão de imigrantes, a produção que era de 8,3 milhões passou para 5,2 milhões após 30 anos.


A descoberta da requeima ocorreu somente em 1861 e é considerada um marco para a fitopatologia, mesmo passados cerca de 155 anos a requeima ainda é um problema comum nas lavouras. Em meados de 1990 foi descoberto qeu o fungo estava criando resistencia aos fungicidas e criando estruturas de reprodução asexuada, além disso disso o nume de hospedeiros aumentou, sendo um dos principais o tomateiro (BERGAMIN FILHO; AMORIM; REZENDE, 2011).


Fonte: http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/fungi/Oomycetes/Pages/LateBlightPort.aspx

Fonte: http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=203

Fonte: http://www.revistacampoenegocios.com.br/requeima-principal-doenca-da-batata/

Referências


BERGAMIN FILHO, Armando; AMORIM, Lilian; REZENDE, Jorge A. M.. IMPORTÂNCIA DAS DOENÇAS DE PLANTAS. In: AMORIM, Lilian; REZENDE, Jorge A. M.; REZENDE, Jorge A. M.. Manual de Fitopatologia: Princípios e conceitos. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres Ltda, 2011. Cap. 2. p. 19-20.


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